PROVA DE QUE A TERRA OCA EXISTE


Por incrível que pareça, apesar de todos os estudos, medições, provas e conhecimento disponível sobre a composição do nosso planeta, existe uma teoria maluca de que a Terra seria oca. E o pessoal que defende essa ideia trata esse assunto com bastante seriedade, tendo inclusive lançado páginas na internet, artigos e livros dedicados inteiramente a esse tema.
A Teoria da Terra Oca circula pela comunidade científica há alguns séculos, e um de seus primeiros defensores foi Edmund Halley, que lançou sua versão da teoria no século 17. O sobrenome soa familiar, não é mesmo? Bem, foram os cálculos de Halley — um respeitado astrônomo britânico — que determinaram quando o cometa que recebeu o seu nome passaria novamente próximo à Terra.
MAMUTES AINDA EXISTEM NA TERRA OCA
No século 19, a descoberta de um mamute na Sibéria serviu de evidência para a teoria, e Marshall Gardner — outro defensor da ideia — dizia que o animal havia se mantido tão bem preservado porque havia morrido recentemente, depois de sair pela abertura no Polo Norte e morrer congelado. Gardner acreditava que outros animais tidos como extintos também viviam livremente no interior do planeta, e que os esquimós e os mongóis eram originários de lá.
A Teoria da Terra Oca também está relacionada com o surgimento de uma seita maluca — a Sociedade Vril —, da qual vários integrantes dos altos escalões do exército nazista faziam parte. Inclusive existe a história de que Hitler teria enviado uma expedição à Antártida para explorar o mundo subterrâneo e descobrir as criaturas que viviam ali — conforme acreditavam os nazistas, elas tinham conhecimento sobre como operar naves e viajar à Lua.
Com o passar do tempo e com as descobertas que foram ocorrendo ao longo dos anos, a Teoria da Terra Oca acabou se transformando em tema de ficção científica e fantasia. Afinal, a geologia moderna aponta que a Terra é composta principalmente por uma massa sólida, nenhuma imagem de satélite ou capturada por sondas ou astronautas jamais mostrou qualquer abertura nos polos, e nenhuma expedição a esses locais revelou qualquer entrada.
Talvez a ideia que apresente mais aspectos plausíveis seja a apresentada no famoso livro de Júlio Verne “Viagem ao Centro da Terra”, no qual ele descreve a existência de cavernas subterrâneas — e não esferas e sóis — nas quais existiam formas de vida. E o livro de Verne não está completamente errado, afinal, cientistas têm descoberto microrganismos e ecossistemas inteiros capazes de sobreviver por milhares de anos em ambientes desse tipo.

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