Há muitos séculos, no coração do Antigo Egito, existia uma sociedade secreta de gatos que transcendia o entendimento humano. Esses felinos, dotados de uma ligação mística com o além, eram conhecidos como os Guardiões dos Portais.
Na cidade de Tebas, onde os raios de sol acariciavam as pirâmides majestosas, os gatos eram reverenciados como seres divinos. Dizia-se que a deusa Bastet, com olhos que capturavam as estrelas, escolhia esses animais para guardar os segredos dos portais dimensionais que conectavam mundos invisíveis.
Certa noite, sob o brilho prateado da lua, um grupo de gatos iniciou um ritual ancestral. Reunidos diante de uma antiga esfinge, cuja expressão guardava mistérios além do entendimento humano, eles começaram a entoar cânticos místicos.
Os gatos, com suas pelagens reluzentes, começaram a canalizar a energia cósmica, abrindo um portal que se estendia além das estrelas. Uma bruma etérea envolveu a esfinge, e os sons ancestrais penetraram nos ouvidos atentos dos felinos.
Os portais dimensionais, invisíveis aos olhos humanos, eram portas para reinos desconhecidos. Os gatos, agora guardiões de passagens interdimensionais, mantinham o equilíbrio entre o mundo terreno e as esferas celestiais.
Ao longo dos séculos, as lendas sobre esses gatos místicos se espalharam. Conta-se que faraós sábios consultavam esses guardiões para obter vislumbres do futuro. As histórias falavam de heróis que, guiados pelos sábios felinos, exploravam planos intangíveis.
Mas, como toda história mitológica, a sabedoria dos gatos transcendia o tempo e o espaço. Seus segredos eram compartilhados apenas com aqueles cujos corações estivessem alinhados com as estrelas. Os portais, guardados pelos vigilantes peludos, permaneceram ocultos, esperando serem descobertos por almas destinadas a desbravar as fronteiras entre o real e o místico.
https://youtu.be/WS-4ArvjLI4
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